Fazer o bem aqueles que nos fazem o bem não traz recompensa, pois isso é muito fácil e a maioria dos seres humanos age dessa forma.
Jesus Cristo nos ensina: “Se fizermos o bem aos que vos fazem o bem, qual é a vossa recompensa? Até os pecadores fazem isso”.
Difícil é fazer o bem nos faz o mal, nos magoa, nos ofende, nos agride, nos detesta e aos nossos inimigos. Agir assim requer uma grande dose e espiritualidade, um alto grau de aprimoramento mental, moral e psicológico.
Isso significa mostrar a outra face de que Jesus nos fala: “Não resistais ao mal. Se alguém te referir a face direta, oferece-lhe também a outra”. Para se alcançar esse grau de compreensão e realização, é necessário seguir um verdadeiro processo de evolução ativa e consciente, através do qual aprendemos a nos transformar para sermos novas criaturas.
Para pagarmos o mal que nos fazem com o bem, ou seja, mostrar a outra face, é necessário aprimorarmos muitas virtudes espirituais. Somente consegue fazer diferença entre o bem e o mal, quem desenvolveu manifestações como compreensão, tolerância, perdão, misericórdia, benevolência, humildade verdadeira, altruísmo e amor divino. Só assim, poderá fazer o bem por amor ao próprio bem, amar o próximo sem ser amado, dar o melhor de si mesmo sem esperar recompensas.
Perdoar e orar pelos nossos inimigos não é tarefa fácil: só com a realização de um verdadeiro processo evolutivo, conseguimos enfrentar o mal com o bem, sem sofrimentos e decepções.
A missão de fazer o bem a todos, sem distinção, é dever de um verdadeiro cristão, é saber amar e perdoar seu próximo em todas as circunstancias. A recompensa em fazer o bem a quem nos faz o mal será imensa e profunda, quando já tivermos alcançado elevados graus de espiritualidade, porque nos oferecerá acréscimos, alegria, felicidade e uma imensa paz de espírito. Essa é, portanto, a maior e melhor recompensa que o ser humano pode receber.
Extraído de:
Jornal Verologia
Edição XXXIII Nº 411 e 412
Artigo referente a Março e Abril de 2007