A nossa palavra é um maravilhoso meio de comunicação que Deus nos concedeu. Entretanto, é preciso saber utilizá-la para não corrermos o risco de dizer o que não gostaríamos de dizer. A palavra pode ajudar, esclarecer, edificar, alegrar, mas também pode ofender, agredir, entristecer e até ferir seriamente.
Para sabermos como e quando utilizar a palavra, de forma adequada, é preciso realizar um trabalho sobre nós mesmos. Esse trabalho é a substituição dos pensamentos inferiores ou negativos que, porventura, estejam povoando a nossa Mente. Esse é o primeiro passo: sanear a nossa mente, colocando nela Pensamentos elevados, superiores, nobres e construtivos e que vão nos ajudar a formar um estoque positivo para usarmos através não só das nossas palavras, mas também dos nossos atos. Pois, como Jesus dizia: “A boca fala do que está cheio o coração”, ou seja, o que está no nosso interior e o que a Verologia denomina Sistema Psicológico. Não há como usar palavras boas e úteis se só armazenarmos “lixo” em nossas Mentes.
O segundo passo, é desenvolvermos virtudes como: discernimento, para saber se é hora de falar ou não; a percepção e a sensibilidade para identificar se o outro pode ou não ouvir o que temos para dizer; a análise para verificarmos se o que vamos dizer é correto, justo e bom ou é errado, injusto ou até destrutivo; enfim, uma série de manifestações que possuímos e, muitas vezes, deixamos de utilizar. Então, o que acontece é que falamos sem pensar, o que vem à mente, de maneira instintiva e nos arrependemos em seguida, porque magoamos, ferimos, ou até mesmo ou falamos mais do que gostaríamos sobre a nossa intimidade, etc. Temos uma grande responsabilidade sobre o que falamos, porque, através da nossa fala, podemos contrair dívidas morais e espirituais que teremos de arcar com as devidas consequências.
Como diz um dos Ensinamentos de Cristófilo: “Não convém dizer o que se pensa antes de pensar como se vai dizer.”
Se fizermos esse trabalho de ir desenvolvendo a prudência, a inteligência e a análise, não só para falar, mas também para agir, ficaremos mais satisfeitos conosco mesmos e nos relacionaremos melhor em todos os ambientes. É esse trabalho que realizamos aqui na ACE, através da Verologia, estudando, compreendendo e realizando os Ensinamentos dos Grandes Mestres de Sabedoria Suprema para desenvolver essas manifestações que citei acima e ir diminuindo as nossas imperfeições.
Compreendo que só um trabalho desse tipo pode produzir transformações verdadeiras, porque não adianta, por exemplo, frequentar um curso que nos ensine a falar de maneira cortês e educada, porque é uma medida superficial e externa que não atua em nosso interior. Portanto, não leva a um resultado verdadeiro e duradouro como o trabalho de Transformação que um Processo de Evolução Ativa e Consciente produz. E isso se aplica a todos os nossos defeitos, se quisermos eliminá-los, precisamos fazer essa substituição interior.
Concluímos dizendo que não basta ter a boa intenção de não magoar e falar somente o que é bom. É preciso nos preparar para isso. E quem se dispõe a fazer esse trabalho, fica encantado com todos os benefícios que vai recebendo no dia a dia da sua própria vida.
Extraído de:
Jornal Verologia
Edição XXXVII Nº 463 e 464
Artigo referente a Julho e Agosto de 2011