Páscoa: Momento de Renovação

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O criador dotou suas criaturas, inegavelmente, de possibilidades e prerrogativas maravilhosas, que, bem orientadas e bem conduzidas, garantem o triunfo e a felicidade.

“O foi feito á imagem e semelhança de Deus” – está dito primeiro livro de mestre Moisés. Nessas prerrogativas e possibilidades estão precisamente a imagem e a semelhança referidas no texto bíblico.

Ora, está  provado que essas possibilidades e prerrogativas se ampliam á proporção que o ser humano desenvolve os sete órgãos que constituem seu sistema psicológico. Logo, todo têm em si mesmos os meios seguros para progredir e vencer.

Possuindo a criatura humana, portanto, em miniatura, em potencial, em estado latente, em ambriao, prerrogativas semelhantes ás de seu criador – como pode duvidar de suas próprias possibilidades?

Aproveitemos a páscoa para refletir!..

As manifestações inequívocas da existência do supremo poder estão espalhadas em toda a obra universal, para cuja perfeição e inefabilidade não encontra adjetivos suficientes quem chega a completá-las, da verdade, com os olhos que só a verdadeira evolução espiritual pode conceder.

Mas, também, os que ainda vivem indiferent5es á evolução espiritual necessitam encontrar, o mais depressa possível, os primeiros sinais dessa perfeição e inefabilidade – ate mesmo aqueles que pensam não haver nenhuma razão lógica para tanto.

Deus não é tão invisível e tão invisível como tantos supõem. Ao contrario, esta a vista através das manifestações de sua criação. Esta em redor de nos e ate em nós mesmos. Portanto, ninguém precisa “cegamente” no supremo poder.


Se o criador dotou as suas criaturas de inteligência, de razão, de consciência e de tantas outras dificuldades maravilhosas, não foi, por certo, para que as abandonassem. Foi precisamente para que as desenvolvessem ao Maximo e as utilizassem na solução de todos os problemas (físicos e metafísicos).

É momento de renovação!...

Nada mais natural do que fazer uso dessas prerrogativas superiores para chegar ao conhecimento da verdade. Ninguém deve, alias, abrir mãos desse tesouro cujo guarda o todo-poderoso lhe confiou. Ninguém é obrigado a aceitar crenças abstratas e nebulosas sobre as quias não encontra nenhum fundamento racional e lógico. Nem deve, mesmo, fazê-lo, porque isto seria abdicar dos sagrados direitos que o próprio Deus lhe concedeu.

É possível que, para isso, alguns se satisfaçam apenas meditando sobre as maravilhosas divinas concretizadas nos reinos mineral, vegetal e animal. Outros exigirão mais ainda, pois só se convencerão daquela verdade meditando também sobre as maravilhas do reino hominal. Compreenderão que o mecanismo psicológico e fisiológico (psicológico) é tão extraordinário que bem merece o ente humano, em virtude dele, pertencer a um reino separado (o Reino Hominal), visto que é o ser vivente mais bem dotado, na face do mundo terreno.

Aos que não ficarem convictos com essa observação inteligente e detido, talvez por não terem mediato devidamente, sugere a Verologia que levantem os olhos para a amplidão infinita, quando ali não houver nuvens. Removem também do seu mundo interior, nesse momento, as nuvens do preconceito ou da indisposição psicológica que sempre os acompanhou neste particular. E, meditando profundissimamente, contemplem o azul suave dessa imensidão impressionante, banhada pelo ouro em luz do astro que dirige o sistema solar (se o fizerem durante o dia); ou o abismo enluarado e crivado de uma infinidade de pontos de luz( se o fizerem a noite).

Já aí terão esses investigadores razoes bastantes para sentir e admirar a onipotência do supremo poder que reage o universo e a humanidade.

Mas, aprofundamento ainda mais nessa meditação, sem desviar os olhos do incomensurável e magnetizaste cenário sideral, avaliem a perfeição e a inefabilidade das leis divinas que têm mantido em perfeição e a inefabilidade das leis divinas que tem mantido em perfeito equilíbrio, o espaço SM fim, através dos milênios, todos esses bilhões de astros, alguns deles de proporções tão grandes que ninguém encontra palavras para adjetivá-las.

Uma vez sinceramente convicto dessa existência, dessa perfeição e dessa inefabilidade, passara, sem duvida, a confiar plenamente no supremo poder, e, em consequencia, jamais perdera a confiança em si mesmo, não só por saber que possui uma partícula desse imenso poder, mas também porque compreende, afinal, a necessidade de engrandecer essa partícula e torná-la digna de merecer essa partícula e torná-la digna de merecer, cada vez mais, o amparo da ultra poderosa fonte de onde proveio. Principalmente nos momentos difíceis, quando se julgar insuficiente para realizar algo ou resolver algum problema, depois de haver utilizado, como aconselhável, as prerrogativas com que Deus o agraciou.

É assim como os seres inseguros podem adquirir ou readquirir a confiança consciente  em Deus, e, por consequencia natural e lógica, em si mesmos e nas possibilidades de seus semelhantes.

O verólogo, alem de confiar no supremo poder, em mesmo e na possibilidades de seus semelhantes, tem outra fonte em que pode confiar, sem nenhum receio de equivoco: é a ciência que cultiva, com a instituição que a apresentam, onde se reúne e se unem os seres humanos que revelam a mais afinidade com o ideal superior de evolução ativa.



Extraído de:

Jornal Verologia

Edição XXVIII Nº 351 e 352
Artigo referente a Março e Abril de 2002