A Eterna Alegria de Viver

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Coluna: Raios de Luz

Existem dois tipos de alegria: alegria material e alegria espiritual. O ser humano conhece bem a alegra material que é: superficial, passageira, explosiva e instintiva, desaparecendo rapidamente. Ela se resume em momentos alegres, porque não é fixada no nosso mundo interior.

Alegria espiritual é aquela que faz bem ao corpo e ao espírito e quase sempre se manifesta através de lagrimas  jubilosas, produzindo um estado de inefável euforia.

O mestre Cristófilo Nageo nos ensina: “ A alegria, é necessário realizar um intenso e profundo trabalho de lapidação espiritual, que lhe proporcione troca de debilidades por virtudes, pensamentos inferiores por superiores, comodismo por realizações. Isso é possível através do estudo, da compreensão e da prática dos ensinamentos redentores e das leis eternas. Quem realiza esse trabalho, por seus titânicos esforços, alcança altos graus de espiritualidade e experimenta a eterna alegria de viver.

Todos os dias, podemos praticar a alegria espiritual, se dedicarmos ás ações nobres, úteis, alegres e benéficas, em prol de nossos semelhantes. Quando as nossas realizações diárias forem envoltas na alegria e no amor, teremos grandes oportunidades de experimentar essa alegria espiritual que sublima, tonifica e eterniza a nossa alma.

Podemos sentir muitas alegrias:

Alegria de Dar: dê o melhor de si mesmo por amor, por gratidão, por justiça, sem distinção e sem esperar recompensa.

Alegria de Receber: aceite o que a vida lhe oferece; não exija mais do que você merece, pois Deus dá a cada um segundo as suas obras.

Alegria de Compartilhar: divida, reparta e compartilhe todos os momentos de felicidades ou de tristezas, pois os amigos são para todas as horas da vida.

Alegria de Trabalhar: coloque toda a sua capacidade e eficiência naquilo que faz, para si ou para os outros. Faça sempre o melhor, com amor e perfeição.

Alegria de Aprender: nunca subestime ninguém, pois sempre aprendemos uns com os outros. Os sábios são raros.

Alegria da Colaboração: examine seus atos e os de seus semelhantes, com consciência, reta justiça, amor e imparcialidade. Evite criticar para condenar, procure fazer críticas construtivas, com o único propósito de ajudar, de prestar a sua colaboração.

Alegria da Calma: controle suas emoções e paixões, não se deixe levar pelo ódio, rancor ou ciúme. Seja tranqüilo, use energia serena.

Alegria da meditação: medite todos os dias sobre suas ações, sobre os ensinamentos. Sobre as leis eternas e sobre a criação divina.

Alegre da Humildade: aceite a si mesmo e ao próximo sem orgulho ou altivez. Trate a todos com respeito e consideração. Não faça distinção. Reconheça que todos são filhos do pai eterno.

Alegria da Gratidão: a nossa maior dívida é para com Deus.  Agradeça por tudo e por todos, pelo pão e pela vida.

Alegria da Paz: leve a paz a todos os ambientes, não se ofenda, ofereça sempre a outra face. A paz é uma conquista.

Alegria de Perdoar: o maior beneficio do perdão é para quem perdoa: basta não ter pensamentos de ódio, rancor ou vingança. O perdão cura as feridas da alma e renova as esperanças.

Alegria de Amar: ame a Deus, a si mesmo e ao próximo com a mesma intensidade. O amor transforma, une e redime, não pela matéria mas pelo espírito.

Alegria do Natal: aproveitemos o período natalino para intensificar as nossas realizações mais profundas e transcendentes de fraternidade, união, perdão, paz e amor, a fim de que possamos manifestar em nosso espírito e em nossa vida a eterna alegria de viver.





Extraído de:

Jornal Verologia

Edição XXXI Nº 395 e 396
Artigo referente a Novembro e Dezembro de 2005