Respeito Mútuo

O Respeito Mútuo é uma das mais fortes bases para incentivar, constituir e manter as relações humanas. Para que haja Respeito Mútuo, é imprescindível observar certas normas e cultivar certas virtudes. Uma dessas normas é a de não admitir maus pensamentos, nem fazer comentários tendenciosos com referência a outras pessoas. Exercer rigoroso controle sobre os gestos e os atos, para que nunca envolvam nenhum sentido de hostilidade, nem mesmo de simples prevenção, é outra norma recomendável.

Enquanto não haja motivos, fortes e comprovados, que, lamentavelmente, se interponham para arrefecer a boa convivência, o Ente Humano pode e deve abrir um crédito de confiança a seu próximo. Esse crédito será pequeno, de início, mas irá aumentando à medida que for crescendo a retribuição a essa nobreza de pensamento e sentimento.

Assim fazendo, estabelecerá o começo do Respeito Mútuo em relação a outras pessoas com as quais ainda não tenha experimentado nenhuma decepção, e que, naturalmente, devem figurar, em primeira linha, para construção de suas amizades.

Não deve, porém, guardar ressentimentos contra as Criaturas que o decepcionaram. E, até, quando lhe for possível, convém reconciliar-se com elas, inaugurando, logo após a reconciliação, um novo regime de convivência, com base no Respeito Mútuo, a fim de que não apareçam novas decepções e para que sejam definitivamente esquecidas as antigas. Uma norma indispensável para manter o Respeito Mútuo é a de não se exagerar a intimidade quando se entra, seguramente, na estima de alguém. Há sempre um limite para a intimidade.

Quando se abusa da intimidade e da confiança, chega-se ao extremo de querer dominar a vontade da pessoa amiga, pretendendo manejá-la como se fora um autômato. Aí, então, o rompimento é inevitável, pois ninguém gosta de perder sua individualidade e seu livre arbítrio. Outra exorbitância, quase sempre de consequências desastrosas, é a de, utilizando insensatamente a confiança e a intimidade conseguida, fazer com a pessoa amiga pilhérias ou brincadeiras de mau gosto, ofensivas à sua dignidade.

Não há dúvida de que, para criar e manter o Respeito Mútuo, é necessário cultivar a Paciência e a Tolerância, a fim de suportar alguns defeitos alheios, porém, não podem ser ilimitadas. E, por isso mesmo, ninguém deve abusar da elevação moral de quem se dedica à prática dessas virtudes.

Se, na amizade comum, o Respeito Mútuo é um grande fator de êxito, mais ainda o é em um conjunto de pessoas onde reine, realmente, o mais profundo Espírito de Fraternidade. Em um centro de estudos, altamente morais e espirituais, – como é a Instituição em que se assimilam e se praticam os Ensinamentos Verológicos – constroem-se não somente relações da mais pura amizade, mas também de uma Fraternidade que paira muito acima do afeto comum. Considerando que isso é a realização de um dos maiores bens deste Mundo Terreno, com reflexos na Vida Eterna, cada verólogo zela, incessantemente, por manter o Respeito Mútuo em tão extraordinário ambiente.

A prática do Respeito Mútuo depende, essencialmente, do grau de Aperfeiçoamento Espiritual dos Entes Humanos que estejam empenhados em efetuá-la. Portanto, para que haja permanente amizade entre os homens e os povos, é necessário que todos eles, ou muito deles, se dediquem à incessante realização de um Profundo Processo (individual e coletivo) de Evolução Ativa e Consciente. Esse Processo penetra no âmago dos Entes Humanos, promovendo ali uma decisiva renovação de valores que produz o despertar de novas modalidades positivas, bem assim o fortalecimento dos predicados morais já existentes.

A ligeireza com que muitos leem ou contemplamos Ensinamentos Redentores resulta em um mergulho na superfície deles, sem encontrar as pérolas que se ocultam em suas profundezas. Não basta boa vontade para mergulhar nas profundezas desse maravilhoso oceano de águas azuis, cristalinas, imaculadas: de singulares e misteriosas águas translúcidas que deixam passar à superfície delas um pouquinho da luz moral existente em suas profundezas, para “despertar” os espíritos menos descuidados.

Mas, não lhes permite ver as pérolas que só estão ao alcance dos que, pelos seus próprios esforços e através da Evolução Consciente, constroem o admirável escafandro por meio do qual atingem essas profundezas. A fim de procurar até achar tão Raro Tesouro, ainda completamente desconhecido pela maioria dos habitantes deste planeta.

A confecção desse escafandro requer muita Força de Vontade, muito Perseverança, muita Abnegação, muita Humildade Verdadeira, e, sobretudo, Conhecimentos Específicos. Eis por que têm sido pouquíssimos, no correr dos séculos, os que encontraram essas pérolas. No entanto, as Grandes e Verdadeiras Escolas de Evolução Consciente que, por Misericórdia de Deus, aparecem na Terra, de tempos em tempos, ensinam os meios seguros de fazer esse escafandro. Como está acontecendo, atualmente, com a Escola que ministra as Orientações Verológicas.

Essas Orientações são, aliás, tão claras, tão penetrantes, tão acessíveis, que, segundo tudo indica, desta vez serão muitos os que chegarão a confeccionar o seu escafandro para o profundo mergulho que os libertará de todas as dúvidas. Só os que se libertam inteiramente dessas debilidades e dessas dúvidas; só os que realizam Grandes Transformações Morais e Espirituais; só os que se integram em um Poderoso Movimento Espiritual de Sublime e Resoluta Renovação; só os que se consagram sinceramente a uma Verdadeira Fraternidade – é que ficam em condições de pensar, falar e agir com autoridade e segurança para a concretização do Grandioso Ideal (tão propalado mas não alcançado até hoje) de estabelecer uma Paz Inalterável entre os Homens e os Povos.

Depreende-se, já agora, porque esse Ideal só foi realizado, em grande escala, quando os Mestres de Sabedoria Suprema estiveram em corpo e espírito neste mundo terreno. Dentre eles se destaca, aliás, Jesus Cristo, cujos Ensinamentos, que servem de alicerce às Orientações Verológicas, já teriam produzido essa definitiva revolução espiritual se continuassem a ser devidamente compreendidos e praticados após a passagem do Excelso Mestre pela Terra.

Esses Grandes Mestres conseguiram isso, ora diretamente, ora por intermédio de seus apóstolos e discípulos, porque possuíam as “chaves” para a Realização de um Verdadeiro Processo de Evolução Ativa e Consciente. Promovendo a eliminação das imperfeições e a intensificação das virtudes, esse Processo proporciona um profundo entendimento entre muitos Seres Humanos, porque estabelece um fraternal clima de afinidade e harmonia entre seus Pensamentos, Sentimentos e Manifestações Transcendentais.

Segundo o edificante e glorioso exemplo desses incomparáveis Guias da Humanidade, sobretudo o de Jesus Cristo, a Verologia está procurando reduzir ao mínimo a falta ou escassez de Realização dos Supremos Ensinamentos Espirituais. Bem assim os calamitosos acontecimentos decorrentes dessa omissão que há séculos desorienta a Espécie Humana. Conseguintemente, o Método Verológico elevará ao máximo a compreensão e a vivência da Verdade Essencial contida nesses Ensinamentos, do que resultará a implantação definitiva do Respeito Mútuo e da Paz entre os Entes Humanos e os Povos.

Solamor nos orienta: “Não é somente pela palavra respeitosa que se cultiva a consideração mútua – a construtora de boas amizades - ; é evitando tudo aquilo que possa importar em ofensa e desconsideração.”

 

Extraído de:

Jornal Verologia

Edição XXXIX Nº 485 e 486
Artigo referente a Maio e Junho de 2013

 

 

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