Como Evitar as Discussões

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Nós estamos vivendo muito próximos de um período de fechamento de Ciclo e podemos observar que muitas pessoas já estão se interessando em tomar conhecimento de assuntos espirituais.

Há os que, realmente, estão buscando porque já se identificaram com essa necessidade do Espírito; e há, também, muitos que, na realidade, em razão do desajuste das Manifestações de seu Sistema Psicológico, objetivam causar polêmicas e discussões, que nós sabemos não produzirem nenhum resultado positivo.

Cristófilo Nageo nos fala em um de seus Ensinamentos: “A discussão intransigente e interminável, que teima na imposição de pontos de vista, assemelha-se à moagem de palhas, ao ruído das matracas ou à desafinação dos realejos defeituosos!”.

Acredito que o Mestre quis evidenciar a necessidade de estarmos preparados para conviver ou ter contato com os diversos tipos psicológicos possíveis, em especial os intransigentes que sempre estão estimulados às divergências e às discussões. São os fariseus e sofistas de todos os tempos.

Se encontrarmos pessoas com esse perfil psicológico ou se as circunstâncias nos oferecerem a oportunidade de expormos nossas opiniões ou, ainda, de transmitirmos algum conhecimento adquirido, precisamos estar prontos para defender a Verdade contida nos Ensinamentos Redentores. É necessário que sejamos sintéticos, objetivos e conscientes para quando vierem as objeções. É natural que haja discordâncias, afinal não existe um Ser Humano igual ao outro, cada um é uma Unidade em Evolução e se encontra em grau de compreensão diferente.

O importante é que sejamos sensíveis para identificarmos quando essas divergências transcendem ao normal. Não é conveniente nutrirmos esse tipo de conversação, pois estaríamos, na verdade, competindo com nossos opositores. O melhor recurso para tal situação é calar. O silêncio inteligente e oportuno pode estar servindo de resposta para as perguntas irreverentes ou portadoras de má fé. Antes calar do que falar algo irrefletidamente.

A palavra, falada ou escrita, só deve ser utilizada com consciência, para construir ou enaltecer, pois, do contrário, podemos acabar sofrendo as conseqüências do uso inadequado desse dom de Deus. Tanto que Jesus Cristo nos afirma: “Pelas vossas palavras sereis justificados e pelas vossas palavras sereis condenados.”

É conclusivo que precisamos, com emergência, estar empenhados em nos observar, vigiar nossos pensamentos, não permitindo a entrada de pensamentos alheios, não construtivos e até negativos que, muitas vezes, nos são induzidos, seja em nosso ambiente de trabalho ou qualquer outro, onde nos relacionamos com pessoas de diversas crenças. Precisamos identificar que sentimento nutrimos se os nossos movimentos são impulsivos e descontrolados. Devemos nos dedicar à nossa transformação interior, para convivermos, da maneira mais acertada com todos, respeitando seus direitos e sabendo nos defender, com energia serena, sempre que necessário.

 

Extraído de:

Jornal Verologia

Edição XXXVI Nº 453 e 454
Artigo referente a Setembro e Outubro de 2010

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