O conhecimento espiritual provoca uma verdadeira revolução na vida do ser humano. Formas de pensa e de agir antigas e reconhecidas como normais ou ate boas, passam a ser revistas, melhoras ou substituídas.

Por exemplo, os sábios da idade média se empenharam para descobrir uma fórmula que mantivesse a juventude do corpo e que transformasse os metais inferiores em ouro.

Quem já não se interessou por formulas mágicas de enriquecer ou ficar mais jovem ,saudável e etc.? Sob as luzes do reconhecimento espiritual, esse pensamento não esta de acordo com os objetos dos seres humanos aqui na terra, pois, como ensina Cristófilo, o enriquecimento súbito, sem um esforço honroso, demonstra um pensamento inferior, porque toda prosperidade material para ser inalterável e douradora precisa ser baseada em pensamentos nobres sustentados pelo trabalho tão honesto quanto útil para si e para outro.

O trabalho que, para quem desconhece as verdades espirituais, pode ser considerado como uma fonte de obrigação sacrifício, ou apenas uma necessidades para sobrevivência é, na verdade, uma fonte de experiências e aprendizado constante, dependendo de como o executamos. Em um de seus ensinamentos, o mestre Cristófilo nos orienta: “O trabalho construtivo gera estímulo, entusiasmo e triunfo, ao passo a passo que a ociosidade conduz ao desânimo, à desorientação e ao fracasso”.

As palavras do mestre são sempre completas. Ele se refere ao trabalho construtivo, porque sabemos que existem aqueles que vivem com muitas atividades, mas inúteis, supérfluas ou até voltadas para o mal.

Quanto mais ocioso, mais ser o humano vai desenvolvendo a preguiça e o desanimo para realizar, considerando-se incapaz e tomado pela desorientação que é fruto da confusão mental causada pela mente abandonada. Assim, fica sujeito ao fracasso que é conseqüência de todo esse estado. Sem trabalho e esforço não se pode obter bons resultados, pois devemos aproveitar nosso tempo de vida para aprender, nos é cobrado pelas leis eternas, principalmente, pela lei de atividade que nos orienta que precisamos organizar a nossa vida para não utilizarmos o tempo com inutilidades.

O conhecimento Verólogica nos elevar a pensar: - De que adiantaria curar todas as enfermidades e prolongam demasiadamente a vida do corpo, como objetivam os alquimistas da idade média, sem o aprimoramento espiritual? Manter a juventude corporal sem as indispensáveis reformas espirituais, pouco adiantaria para o espírito e não no corpo, o principal objetivo da vida teria sido prejudicado. Então, as verdadeiras transmutações, ou conquistas que precisamos fazer são as transformações do nosso mundo interno por pensamentos e vibrações superiores, dos defeitos por virtudes, das deficiências por eficiências; das forças instintivas por forças civilizadas; das trevas por luz e dos fracassos por triunfos.

Para isso, é necessário realizar um processo de renovação espiritual que desenvolva, aprimore e harmonize todas as faculdades e manifestações do sistema psicológico. Segundo Cristófilo, essa realização constitui a posse de um patrimônio muito mais poderoso do que todo o ouro metálico do mundo terreno.

O conhecimento superior e transmissor de uma convicção do bem e um verdadeiro chamado ás melhorem manifestações do ser humano que nos estimulam a querer ser uma pessoa melhor. Esse é o verdadeiro objetivo de nossa estada nesse mundo. Temos o importante objetivo de melhorar a nossa essência, nos liberta das nossas fraquezas e desenvolver as nossas melhores e mais nobres manifestações espirituais tais como: honradez, dignidade, verdade, lealdade, altruísmo, justiça e amor, entre outras.

Perder a ilusão de que são apenas os objetivos materiais que existem, e olhar a vida e o mundo sob essa nova perspectiva é o grande passo que podemos dar em direção á paz e á nossa felicidade. Feliz daquele que podemos dar direção à paz e à verdade, pois demonstrar que esta acordando para a verdadeira vida e isso é uma verdadeira revolução psicológica para o bem, sinal da realização de Transmutações do Mundo Interno.

Extraído de:

Jornal Verologia

Edição XXXV Nº 433 e 434
Artigo referente a Janeiro e Fevereiro de 2009