As Duas Portas

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Deus todo poderoso criou seus filhos a sua imagem e semelhança, isto é, com todas as prerrogativas espirituais que podem ser aprimoradas para que vivam em harmonia, paz e felicidade.

Deu-lhes, também, 24 horas, as duas vidas (material e espiritual), duas portas eo livre arbítrio para que cada ser humano tenha poder de escolha. Não fez privilégios com ninguém: isso significa que cada u pode escolher o que quer para sua vida, mas deve arcar com todas as conseqüências de suas escolhas.

Jesus Cristo nos ensina: “Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso é o caminho que conduz á perdição. E muitos são os que entram por ele”.

A porta larga é aquela que conduz o ser humano a levar vantagens sobre os outros, a obter felicidades em todas as coisas, através das paixões, do egoísmo, das ilusões, das falsas promessas, da degradação moral e física, da violência, etc. Para cada um desses objetivos existe um preço a ser pago, pois cedo ou tarde, a dívida será cobrada pelas leis eternas e, quase sempre, os resgates acontecem através de sofrimentos físicos, morais e espirituais. É a porta das inferioridades, do mal, por onde entram as criaturas humanas que não tem nenhum conhecimento espiritual, são dominadas pelos pensamentos, palavras e atos inferiores, comandadas pelo instinto e, por isso, desprovidas de compaixão, de misericórdia, de altruísmo, de consciência, de reta justiça, de perdão e de amor.

A porta estreita é aquela que conduz ao aprimoramento espiritual, que exige trabalho, esforço, empenho, dedicação e muita transformação. É um trabalho árduo, que requer uma profunda lapidação espiritual e o ser humano empenha-se para obter, como prêmio, o alcance dos mais altos graus de espiritualidade. É a porta das superioridades, do bem, por onde entram os seres humanos bem intencionados, que procuram transformar seus defeitos em virtudes, através de um processo evolutivo, que consiste em pensamentos superiores e realização transcendental. Por isso, fazem o bem por amor ao próximo, dão o melhor de si para os outros, amealham e dividem seus bens espirituais.

Deus, em sua sabedoria, pode nos fechar a porta nos momentos em que mais desejamos, quando julgamos que aquilo é essencial para nos, mas como ele sabe de todaas coisas e sabe do que precisamos, nos merecimento, isto é, “a cada um segundo as suas obras”. Nem sempre temos sabedoria para compreender e aceitar a vontade de Deus, porém, ele sabe o que é melhor para nós e para nossa vida.

Existe também a porta que está sempre a nossa disposição, seja nas pequenas ou grandes necessidades, quando, no auge de nossas dificuldades, experiências ou sofrimentos, Deus a abre para encontrarmos a resposta, a saída, a solução que tanto queremos e confiamos. Esse é o verdadeiro “estado de graça” para quem trabalha arduamente em beneficio próprio e de seus semelhantes, para quem busca o reino de Deus e a sua justiça.

Deus nos deu a vida material e a vida espiritual para as vivermos paralelamente. Deu-nos as duas portas, a larga e a estreita, para que soubéssemos por quais caminhos elas nos levam. Doou-nos o livre arbítrio para que, de acordo com a nossa vivencia e sabedoria, tivéssemos capacidade de escolher a porta e o caminho que conduzem ao paraíso, que é o reino de Deus.

Prezado leitor (a), a Verologia pode ajudá-lo (a) a escolher a melhor porta e o melhor caminho para sua vida, que proporcionam o equilíbrio, a paz, a felicidade e o amor verdadeiro.

 

 

 

Extraído de:

Jornal Verologia

Edição XXXV Nº 439 e 440
Artigo referente a Julho e Agosto de 2009

 

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