Como nos ensina o mestre Cristófilo Nageo, sem humildade verdadeira não é possível, a nenhum de nós alcançar altos graus de evolução espiritual. Tudo se inicia quando começamos a sentir o quanto somos pequenos diante da grandeza da obra da criação do universo.
Pequeninos e arrogantes diante da natureza que nos cerca, temos a leviandade de julgar o poder do criador pela partícula divina que nos é dada, no meio de tanto desconhecido e tanto mistério. Podemos avaliar o poder da criação de um artista plástico pela analise criteriosa de sua obra, porem como avaliar o poder do criador do universo se a cada um de nós só e dado a conhecer uma pequenina partícula de sua criação?
A consciência da realidade de que somos uma partícula infinitesimal da criação e de que precisamos conhecer as leis que subordinam cada um de nós, na realização de nosso processo de evioluçao ativa e consciente, é o primeiro passo a ser dado. Em minha compreensão atual, o passo seguinte é conseguir civilizar o instinto selvagem que ainda insiste em investir contra a nossa vontade de crescer espiritualmente e dificulta o bom uso do nosso livre arbítrio. Para tanto, contamos com o trabalho a ser desenvolvido no transcurso do processo de evolução ativa e consciente criado pelo nosso mestre e oferecido pela nossa amada fraternidade.
O homem arrogante e extremamente vaidoso já foi comparado a uma semente de casca tão dura que impede a planta de mostrar-se em todo o seu esplendor; já o homem, verdadeiramente humilde, se assemelha aquela semente que conhece o seu potencial e permite que a planta saia de seu interior e venha se mostrar em toda a sua grandeza, florescendo e dando frutos.
A princípio, parece uma dualidade, porque a semente é a mesma: tanto a quem tem casca dura e impede que a planta expresse todo o seu esplendor, como a semente que conhece toda a sua potencialidade e desabrocha. O mesmo acontece com o homem: o ego que envolve a personalidade, as vaidades, etc. Lutando com a configuração psicológica em evolução, tentando impedir a evolução do espírito, pois sabe que isso implicará na civilização do ego e seu consequente desaparecimento. Cristófilo Nageo nos adverte: “O ser humano pode ser o que deve ser”.
A nossa essência é a mesma do criador. A luz que faz brilhar o mestre Jesus ate os dias de hoje, também esta em nosso interior. Faz-se necessário que consigamos abrir os olhos e ouvidos espirituais para compreender melhor, praticar e viver em conformidade com a ver com a verdade libertadora que nos foi trazida pelo divino mestre Jesus e tão bem esclarecida por Cristófilo Nageo em sua intuitiva e magnífica obra.
Jesus Cristo nos diz: “Mas, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós, será esse o servo de todos”.
Uma certa dose de humildade e imprescindível para o inicio da caminhada que nos leva, pouco a pouco, a alcançar a humildade verdadeira que possibilitara ao verólogo fazer fluir, através de sua existência, um pouco da luz que haverá de iluminar a humanidade.
Um mestre de verdade é aquele que ensina pelo exemplo: lembremo-nos daquela lição em que o mestre Jesus dobrou os seus joelhos e se pois a lavar os pés se seus apóstolos, e mais ainda ele disse: “O filho do homem não veio para ser servido, mas para servir”.
Quando o homem começa a sentir satisfação e alegria em ser útil ao seu semelhante, já esta dando um sinal de que esta crescendo espiritualmente. Entendo que ao alcançarmos, em nossa escalada evolutiva espiritual, o estagio da humildade verdadeira estaremos, de fato, manifestando a vontade do pai celestial e fazendo brilhar a luz divina com que fomos agraciados por Deus, com a superação de todas as deficiências que até então eram manifestadas pelo nosso ego.
Extraído de:
Jornal Verologia
Edição XXXVI Nº 451 e 452
Artigo referente a Julho e Agosto de 2010