Observemos as ocorrências da vida material e vejamos como a idéias e imagens perniciosas de luxuria, obtenção, ambição, crime, degradação da natureza, degradação que muitos, devido á completa ausência de atividade espiritual e influencias do mundo material que os cercam, são atraídos e envolvidos negativamente; bombardeados de todos os lados por imagens inferiores, acabam adotando muitas atitudes prejudiciais.

Uma vez adormecidas suas manifestação superiores, por falta de conhecimento espirituais, não conseguem raciocinar, discernir, refletir, prestar atenção no que vêem e ouvem – preferem então a ilusão – abraçam idéias que não os levarão ao caminho reto e luminoso da compreensão e da felicidade. Para aqueles que ainda por trás dessas influencias negativas, existe a causa, ou seja, o que motivou esses destinos: a mente desorientada do homem.

Cresce, a cada dia, o numero de influencias nefastas que atingem diretamente as idéias, os pensamentos e as emoções do ser humano: consequentemente aumenta a quantidade de desajustados, incapazes de investigarem, com suas próprias faculdades, todas as perturbações terríveis nas quais estão mergulhados.

Para os que vivem dessa maneira, é certo que as experiências difíceis irão derrubá-los, porque suas raízes são fracas. A verdadeira felicidade – que deve ser o objetivo de cada um – só vem através da percepção desenvolvida da alma, do conhecimento de si mesmo.

Muitas vezes, mesmo fora das influencias externas, alguns preferem usar seu tempo em uma busca obstinada pela felicidade, esperando encontrá-la através de uma viagem, um carro novo, um aumento nos seus lucros, um novo amor, etc. Quando passa a novidade ou ilusão, logo volta ai habitual estado de desanimo, próprio de uma abandonada e vazia.

Não podemos nos deixar enganar. Se não estivermos conscientes diante das cenas reais do quadro negro que se formou dentro de nós, jamais conseguiremos nos libertar de nossas deficiências. É difícil desentranhar o medo, o egoísmo e muitas outras debilidades e propensões que escravizam o homem porque essas dificuldades, muitas vezes, se camuflam. É preciso que ocorram certas experiências para que nossas dificuldades e fraquezas fiquem expostas e, somente com clareza mental sobre tudo o que nos ocorre, poderemos entrar em contato com elas para eliminá-las.

Alguém pode se perguntar. “Como posso viver sem ser influenciado pelo mundo que me cerca? Como posso viver de uma forma consciente, feliz e diferente?”

O caminho reto e ensolarado da felicidade estar em tornar-se capaz de distinguir o verdadeiro do falso, o real do irreal- essa é a resposta. Antes de tudo, é preciso nos esforçar para vivermos de uma forma desacelerada e sem sobressaltos, para conseguirmos, enfim, alguma compreensão. É necessário seguirmos um roteiro muito bem elaborado, para evitar as inúmeras armadilhas e alçapões criados por mentes debilitadas.

Na verologia – ciência da verdade essencial – existe esse roteiro, um método de aprimoramento espiritual criado por um grande mestre de sabedoria suprema, Cristófilo Nageo, mas é preciso reservar algum tempo para essa transformação, achar que deve haver uma maneira mais fácil de transformar é cair, novamente, nos “abraços da ilusão”.

Ás vezes parece que “morremos”, quando as ilusões partem; viver sem a possibilidade de alcançar tudo aquilo que imaginamos nos leva ao desanimo. Por isso, devemos ter cuidado com o que vemos, ouvimos, falamos, pensamos e imaginamos; devemos nos introspectar todos os dias a fim de verificarmos nossas tendências ou propensões. Só assim, conseguiremos seguir corretamente esse roteiro, indicado pela Verologia, com o objetivo de acelerar nossa evolução.

Aquele que se dedica ao desenvolvimento e aperfeiçoamento do seu processo evolutivo, consegue praticar muitas manifestações como: perdão, amor ao próximo, lealdade, humildade verdadeira, altruísmo, gratidão e muito mais. Essas são, sem duvida nenhuma, tendências naturais e lógicas de quem realizam, com todo o seu empenho, a sua transformação espiritual.
      

Extraído de:

Jornal Verologia

Edição XXXIV Nº 421 e 422
Artigo referente a Janeiro e Fevereiro de 2008