Coluna: Perfil Verológico
Aquele que se dedica a um processo e espiritualização autentico, como o que é ministrado pelo método verológico, desenvolve, pouco a pouco, varias manifestações, inclusive o perdão, fator indispensável para que se consiga atingir altos graus de evolução.
Vejamos o que acontece com quem não aprendeu a perdoar geralmente, revida ao seu ofensor com palavras ásperas e carregadas de inferioridades. Alguns até chegam a engendrar pensamentos, seguidos de atos de vingança que evidenciam o ódio que absorveram. Como conseqüência desta gama de negatividades, o sangue ferve, o bom senso desaparece e fica-se sujeito a dizer e fazer disparates que, no seu estado normal, não faria nem diria. A pessoas, neste estado descontrolado, atinge, em primeiro lugar, a ela mesma, pois toda esta situação desequilibrada vai agir no seu organismo físico, no mínimo, roubando-lhe a paz, o sono e prejudicando a sua saúde.
Aquele que age desta forma impulsiva e impensada, ainda caminha na evolução passiva e inconsciente, vive movido pelas circunstancias, como um barco sem leme, ao sabor das ondas, das calmarias, ou das borrascas, sem autocontrole, sem saber dirigir-se e, é claro, não pode entrar na posse dos altos conhecimentos espirituais, pois não possui prerrogativas positivas para tanto.
O verológo aprende a por em prática o perdão, sempre que for ofendido, traído, prejudicado ou sofrer ingratidão, injustiça, humilhação, ... A Verologia nos orienta a perdoar a quem nos fez mal, sem abrir Mao de defesa dos nossos legítimos direitos, compreendendo que o verdadeiro perdão nos leva a sentir a paz, porque não guardaremos rancor sem ressentimento, ao contrário, passaremos a enviar pensamentos de amor ao nosso agressor.
Certa ocasião, o apóstolos Pedro perguntou ao mestre Jesus: “- Senhor, quantas vezes pecará meu irmão contra mim, que lhe hei de perdoar? Até sete vezes?”
Respondeu-lhe Jesus: - “Não te digo até sete vezes, mas setenta vezes sete”.
Sábia foi a resposta do mestre Jesus Cristo porque à medida que vamos aprendendo a perdoar e subindo os degraus da evolução, vamos nos adestrando na benevolência, ampliando nosso discernimento e entendendo melhor o estágio evolutivo em que ainda estão os que pretenderam nos ofender. As nossas ações e reações sensatas, positivas e enérgicas retratam os imensos benefícios recebidos através da realização do processo de evolução ativa e consciente e, também, o enorme valor da Verologia que nos afasta do mal, até sem percebermos.
Entretanto, a nossa defesa ao ofensor, com serenidade e isenta de rancor, é de suma importância, é uma to de altruísmo, porque levaremos o nosso antagonista a reconhecer seu erro, dando-lhe uma oportunidade de modificar-se ou, pelo menos, de repensar o que falou ou o que fez. Nesse tom, transmitiremos uma mensagem de amor e de perdão, porque o induziremos a perceber só queremos o seu bem.
Esse aprendizado do perdão, como tantos outros que a Verologia nos ensina, constitui um verdadeiro prêmio para que a nossa vida seja plena e feliz, mas não pode ser alcançado como num passe de mágica. Tudo isso é conseguido, gradativamente, com humildade verdadeira, perseverança e, sobretudo, com realização, pois esta ao alcance de todos, sem exceção. Esses titânicos esforços apresentam resultados surpreendentes que nos conferem uma fibra inquebrantável e uma imensa alegria de viver.
O ensinamento do apostolo Paulo é muito importante para a realização do Perdão:
“Não te deixes vencer o mal, mas vence o mal com o bem”.
Extraído de:
Jornal Verologia
Edição XXXI Nº 395 e 396
Artigo referente a Novembro e Dezembro de 2005