Verdadeiro Amor

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Jesus Cristo trouxe ao mundo uma doutrina de amor, resumida por ele mesmo em dois mandamentos: “Amarás o senhor teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Nesses dois mandamentos se resumem toda a lei e os profetas”.

A maioria das pessoas não procura compreender esses mandamentos nem cumpri-los, vivendo mergulhadas no materialismo, sem dar atendimento á sua evolução espiritual; suas faculdades e manifestações psicológicas ficam adormecidas, inclusive sua capacidade de amar, verdadeiramente.

O que encontramos, com maior frequência, é um falso amor ou um amor muito imperfeito, acompanhado de possessividade, vaidade, orgulho ou ciúme. Tais formas de amar, frutos da falta de luzes espirituais, provocam decepção, mágoa e tristezas. Quem está longe de Deus, está longe do verdadeiro amor.

O apóstolos João diz: “Deus é amor, e quem permanece no amor permanece em Deus e Deus nele.” Para desenvolvemos o verdadeiro amor, sentimento sublimatório, de origem divina, temos que trabalhar pelo melhoramento do nosso mundo interno, eliminando debilidades e desenvolvendo virtudes. O amor de quem já realizou boa parte da caminhada evolutiva é aprimorado junto com outras manifestações psicológicas tais como: sensibilidade, benevolência, perdão, tolerância, cordialidade, delicadeza e altruísmo.

Quando atinge altos graus de evolução espiritual, o ser humano amplia muito esse amor, universaliza-o, estende-o a toda a humanidade e a toda criação. É o amor acrescido de manifestações transcendentais: Comunhão com o supremo poder, união com Deus, amor divino, fraternidade verdadeira, emoção espiritual e outras.

Deus nos mostrou, através de Jesus Cristo e de outros mestres de sabedoria suprema, o caminho para nosso aperfeiçoamento e nossa felicidade. Cabe a cada um de nós trilhar esse caminho, estudando, compreendendo e praticando os ensinamentos superiores e as leis eternas. Só dessa maneira, realizaremos um processo evolutivo que nos conduzirá ao verdadeiro amor, amor que traz paz duradoura e alegria espiritual.




Extraído de:

Jornal Verologia

Edição XXX Nº 377 e 378
Artigo referente a Junho e Agosto 2004