Encontro com a Paz

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Normal 0 21 false false false PT-BR X-NONE X-NONE Paz, palavra pequenina e tão significativa para a vida de toda a Humanidade!...

Há mais de dois mil anos, anjos anunciavam o nascimento de Jesus, cantando: “Paz na terra aos homens de boa vontade”.

Mais tarde, Jesus Cristo aquieta seus discípulos, ao prever Sua partida, Dizendo: “Eu vos dou a Paz, eu vos deixo a minha Paz, não a dou como o Mundo a dá, não se turbem pois vossos corações nem se atemorizem”.

Depois de sua Ressurreição, Jesus, novamente, faz uma saudação de Paz aos discípulos, dizendo: “A Paz esteja convosco”.

Atualmente, assistimos a um estado permanente de guerras, conflitos materiais, morais e espirituais. O Ser Humano, em geral, conhece pouco da Paz, convivendo mais com a desarmonia, lutando pela ambição de conquistas exterior e esquecida de que precisa encontrar aquela Paz em si mesmo, muito diferente da que o Mundo dá. Preocupa-se muito com os seus poderes materiais, mentais e emocionais, deixando de lado seus Tesouros Espirituais, que são as Faculdades e Manifestações Pisicológicas.

Jesus Cristo nos ensina: “Bem aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus”. O termo pacificadores é, por alguns, mal compreendido, identificando pessoas calmas e passivas. A meu ver, seu sentido é muito mais abrangente: pacificadores são os que têm Paz dentro de si, realizam essa Paz e não vivem apenas desejando-a ou vivendo passivamente.

A Paz  dos pacificadores demonstra autoconhecimento espiritual e transmite felicidade aos que fazem parte do seu convívio, pois emite vibrações altamente poderosas. Ela não representa um estado de inércia: é conquistada através de realizações.

Uma boa parte da Humanidade exalta Deus e a Natureza, mas não consegue a Paz que tanto proclama e precisa. A Paz que deveríamos buscar é a da Sabedoria  Espiritual, pois, de acordo com o que aprendemos na Verologia, a Paz social, racional e internacional depende da Paz no interior de cada Criatura. Logo, para obter a Paz Verdadeira e para que possamos ser pacificadores, devemos começar pela busca da Paz individual, proveniente do nosso Equilíbrio entre o Físico e o Espírito.

Enquanto o Ser Humano não buscar desenvolver sua Centelha Divina, encontrando a Verdade que o libertará de suas falhas, transformando defeitos em virtudes e buscando o equilíbrio psicofísico, não encontrará a Paz Verdadeira. Enquanto infringir as Leis Divinas, viverá em guerra. Não é possível pacificar os semelhantes sem antes pacificar-se a si mesmo.

A Paz Verdadeira não é adquirida pela ausência da vida, e sim pela vivência plena, feliz; também não pode ser conquistada no âmbito da discordância, onde só se pode encontrar uma vida turbulenta e conturbada.

A Paz Verdadeira é silenciosa, mas ativa e dinâmica, porque foi conquistada, com suave perseverança, pela Verdade Libertadora.

Devemos nos unir, cada vez mais, procurando essa Paz interior, para podermos ajudar-nos uns aos outros e mantermos o amor fraterno entre nós, componentes da Ação Cristã Evolucionista, assim como em relação a todos os nossos semelhantes. Honraremos, dessa maneira, a designação de pacificadores. Vamos não só estudar e compreender as Orientações Verológicas, mas, sobretudo, praticá-las devidamente. Vamos, principalmente, nos unir, com o sublime propósito de realizar o que compreendemos, fortalecendo nossa fraternidade.

Dediquemo-nos, com afinco, para nos tornarmos pacificadores de verdade, pois os que alcançam esse honroso título são, realmente, os que podem levar muitos outros Seres Humanos ao Encontro com a Paz.


 

 

Extraído de:

Jornal Verologia

Ano XXXII Nº 399 e 400
Artigo referente a Março e Abril de 2006

 

 

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