Por que insistes nesta compulsão,
Viver no topo de tua ilusão,
Na porta larga do deslumbramento,
Mergulhas em cheio no teu sofrimento?
Porque só tu não sentes a caída,
Nessa escuridão em que levas a vida,
Dos risos falsos, das ambições
Que te devastam como turbilhões?
É hora de acordar!
É hora de Viver!
A verdadeira vida
Terás que conhecer... (e aprender!)
E iludido pensas em acreditar
que a vida é curta e tens que tudo aproveitar!
A cada instante tua queda se torna maior,
Mas não percebes que da vida não és o Senhor?
Voltando sempre para o lucro e a vantagem,
Esqueces que aqui estás apenas de passagem.
De que adianta ser dono do mundo,
Se a cada dia o teu sofrer é mais profundo?
É hora de plantar!
É hora de colher!
É hora de vibrar,
Num novo amanhecer ... (e saber!)
Por que não pensas em tua alma como estará
Quando diante do senhor, o que terás para dar?
De mãos vazias verás como és invalidado,
Pois tudo que possuis na Terra, aqui será deixado.
Despojado dos “bens”, fraco e acabrunhado.
Verás, com muita dor, o mal do teu passado.
Não poderás comprar esta realidade,
Porque estarás diante da suprema verdade!
A vida te espreita!
Foge à tentação.
Procura a porta estreita,
De tua redenção... (Realize!)
Então, verás o sol com todo esplendor!
E sentirás em ti o verdadeiro amor!
Despertando em teu ser, o querer de ajudar,
Viver para servir e inteiro se doar.
Eis a finalidade de todos os mortais !
Vivendo e se doando mais e muito mais!
Os que a todos servem, de Deus mais se aproximam.
É só seguir fiel ao que Jesus ensina!
É hora de buscar!
Hora de renascer!
É hora de encontrar
O caminho da luz... (e viver)
Concluindo o conteúdo da poesia que escrevi, lembrei do ensinamento do mestre Jesus Cristo, patrono da nossa escola de evolução mental e psicológica que mostra a verdadeira finalidade da vida do ser humano, aqui na terra, em que se baseia a Verologia: “Quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; quem perder a sua vida, por minha causa, achá-la-á. Pois, que aproveitará o homem, se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou que dará o homem em troca da sua alma?”
Extraído de:
Jornal Verologia
Edição XXIX Nº 369 e 370
Artigo referente a Setembro e Outubro de 2003