Primavera Contínua


Coluna: Perfil Verológico


É ponto pacifico de que a primavera é a mais bonita das estações do ano.

Com a interferência negativa, insensata e ambiciosa do homem na natureza, assim como os desmatamentos, corte de árvores, as queimadas, etc. As estações do ano, também, sofreram consequências e já não apresentam as delimitações do ano, também, sofreram conseqüências e já não experimentando calor no inverno, frio no verão;

chuvas, vendavais e estios fora do tempo e isso sem dúvida, prejudica as produções da flora e já não podemos contar com frutas e legumes em sua autentica safra, modificando seu sabor que sofre com a utilização de aditivos artificiais.

Entretanto, mesmo com tamanhas alterações que nos deixam pesarosos e seriamente preocupados, a mãe natureza, ainda assim, resiste e procura superar tudo. Ela nos apresenta em cada estação, inclusive na primavera, mesmo que seja em “flashes”, os caracteres dessa estação, tais como: clima ameno e agradável, céu azul e límpido, noites com brisa fresca e, principalmente, o desabrochar das flores em seus mais diversos matizes, formas, textuais delicadas e o mais inebriantes e variados aromas. É uma grandioso espetáculo, magistral e divino! Pena que já não possa ser assistido, integramente, como já o foi em tempos passados... Aí está um dos sérios prejuízos causados pelos responsáveis por essas mudanças, os quais buscam só obter vantagens materiais, sem se importarem com as consequências graves que possam causar a toda a humanidade, inclusive a eles próprios e a seus descendentes.

O principal enfoque, que pretendo abordar sobre a primavera, é em termos espirituais, porque no estudo e trajetória da evolução ativa e consciente que fazemos na A.C.E., também estão presente: o inverno, o Outono a Primavera e o Verão.

Quando palmilhamos a evolução passiva e inconsciente ou quando estamos ainda, no inicio maravilhoso processo de evolução ativa e consciente, carentes de orientação adequada em total desequilíbrio, ao léu das circunstancias, como um barco à deriva, estamos frios, invernado. À medida que adquirimos conhecimentos, inicio de nosso fortalecimento interior com as orientações seguras oferecidas nos setores de estudos e realizações verológicas, vamos cultivando a humildade verdadeira e tomando conhecimento de nossas imperfeições, dos nossos verdadeiros inimigos internos, responsáveis por nosso pensamentos, palavras e ações que deturpam toda nossa existência, causando-nos desacertos e sofrimentos. Essas nossas imperfeições vão, pouco a pouco, se desprendendo de nós, assim como as folhas secas que caem no outono. Essa é uma fase difícil e demorada, em tempo maior ou menor, dependendo da compreensão, dedicação e fidelidade de cada estudante de Verologia.

Na realidade, essa frase evolutiva persiste ao longo de nossa vida ou, por vezes, se repete. Isso porque existem imperfeições superficiais mais fáceis de debelar, outras mais arraigadas que são as mais difíceis de vencer, como o egoísmo e a vaidade que não conseguimos extirpar pela raiz.

O Outono, em nosso processo de evolução, é o período das transformações, da colheita dos frutos e, por isso, exige de nós muito estudo, concentração, perseverança, força e vontade e desprendimento. É no outono que surgem os vendavais das experiências, nos colocando à prova, pois se não estivermos firmes e preparados, eles nos derrubam as árvores de raízes fracas.

Só após titânicos esforços é que conseguimos desabrochar nossas possibilidades adormecidas e surge majestosa a nossa primavera espiritual. Ela é uma dádiva, pois estamos entrando na fase do equilíbrio da aquisição de uma paz interior, da conscientização e domínio do nosso “Eu interior”. Temos que estar, porém, constantemente vigilantes para não haver nenhum retrocesso e para estarmos preparados para ajudar nossos irmãos, dentro ou fora da fraternidade.

Finalmente, o Verão – o sol em todo seu esplendor – que são os ensinamentos redentores que, quando realizados, aquecem, dão luz e calor à evolução.

Diz Cristófilo Nageo: “Os verólogos experimentam, em si mesmo, sua primavera, seu verão, seu outono e seu inverno. São constantemente estimulados pelo calor dos ensinamentos renovadores e da fraternidade verológica. Dão, oportunamente, suas flores e seus frutos espirituais. Mas, seu frio invernal é cada vez mais reduzido à medida que vão alcançando elevados graus de evolução consciente”.

À medida que adquirimos conhecimentos e as orientações seguras oferecidas nos setores de estudo e realizações verológicas, vamos cultivando a humildade verdadeira e tomando conhecimento de nossas imperfeições que vão se desprendendo, pouco a pouco, tornando-nos merecedores de viver uma primavera continua.

 

 

 

Extraído de:

Jornal Verologia

 

Edição XXIX Nº 369 e 370
Artigo referente a Setembro e Outubro de 2003

 

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