A Finalidade da Oração

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As orações são palavras de força com as quais procuramos entrar em contato com o macrocosmo, com o supremo poder, na maioria das vezes, para pedir alguma coisa para nós mesmos ou para nossos semelhantes e, algumas vezes, sabiamente, apara agradecer a ele tudo aquilo que já recebemos e que continuamos a receber. O verológo aprende que tem mais a agradecer do que a pedir, a começar pelo fato de ter encontrado numa verdadeira escola iniciática, com a nossa, no mundo tão conturbado em que atualmente vivemos.

O ensinamento de Cristófilo Nageo diz: “Para que as orações alcancem a sua finalidade total, é indispensável que elas sejam garantidas, antecipadamente, pela realização das leis eternas e dos ensinamentos redentores”.

Em algumas oportunidades, oramos a Deus e a Jesus Cristo e não somos atendidos conforme pretendíamos, mas de forma que o criador, em sua infinita sabedoria, determina que merecemos. Precisamos, então, de humildade verdadeira para aceitar o fato. O que temos que ter em vista é, justamente, o merecimento daquilo que pretendemos. Não é possível ter a pretensão de alcançar alguma coisa, se não nos esforçamos para merecê-la. E isso acontece tanto na vida espiritual quanto na vida material.

Em todo ensinamento, existe uma palavra chave que nos ajuda a compreendê-lo. No ensinamento citado, entendo que é a palavra Realização. As orações devem ser garantidas, indispensavelmente e antecipadamente, pela realização, o que significa ser o aval que o todo poderoso nos pede para que nossos anseios atinjam a sua finalidade total, o objetivo principal do que queremos. É o esforço antecipado e a contribuição que cada um de nós deve dar para ser atendido. Durante todo o nosso percurso pelos setores desta escola iniciática, temos sempre presente e consciente a trilogia: estudar, compreender e realizar todo o manancial de alta hierarquia espiritual que nos é oferecido pela doutrina verológica. E aprendemos, também, que o principal objetivo da vida humana é a evolução espiritual. Nada mais lógico, portanto, que a obtenção do que pedimos ao criador fique na dependência daquilo que realizamos para o desenvolvimento e aprimoramento do nosso processo de evolução ativa e consciente.

As leis eternas têm que ser compreendidas e observadas porque promanam de Deus que é onipresente, onipotente, onisciente. Os ensinamentos redentores, principalmente os de Jesus Cristo, precisam, igualmente, ser absorvidos no nosso espírito ou sistema psicológico para que possamos seguir, corretamente, o nosso caminho evolutivo, o caminho indicado pela ACE, certos de que, por intermédio dele, sempre poderemos ver atendidas as nossas orações e seremos úteis a nós mesmos e aos nossos semelhantes.




 

Extraído de:

Jornal Verologia

Edição XXVII Nº 337 e 338
Artigo referente a Janeiro e Fevereiro de 2001