Comodismo Entrave à Evolução Espiritual


Primeiramente, pensemos no que é o Comodismo. O dicionário define Comodismo como atitude de quem privilegia o próprio bem-estar e conforto; comportamento de quem foge das dificuldades ; pejorativo: egoísmo; acomodação, conformismo, aceitação, preguiça. O antônimo de Comodismo é abnegação, inconformismo, motivação, atividade, questionamento.

O Comodista é aquele que pratica, habitualmente, o Comodismo, que é o ato de privilegiar o próprio bem estar, só pensar em sua comodidade, suas vantagens, em manter-se confortável, sem cansaço. Os dicionários dão como sinônimo egoísta. Mas, no meu entendimento, o egoísta, assim como o acomodado são pessoas que assim se configuram depois da prática reiterada do Comodismo. De tanto ser Comodista, a pessoa pode correr o risco de se tornar egoísta, ou seja, de tanto privilegiar o seu bem estar, pode tornar-se praticante da busca incessante desse bem estar, esquecendo-se totalmente das outras pessoas à sua volta. Ou ainda, pode tornar-se acomodado, ou seja, adaptado às situações, sem iniciativa, anulado pelo suposto conforto de nada fazer. Fica claro, então, que o Comodista não pode identificar-se com uma Verdadeira Fraternidade, pois a Fraternidade pressupõe Amor ao próximo, abnegação, convivência, união, ajuda mútua. Conclui-se, portanto, que o Comodismo é um entrave à Evolução Espiritual.

Conforme nos ensina o Mestre Cristófilo Nageo: “Os comodistas não podem identificar-se com uma Verdadeira Fraternidade, porque esta é feita de Altruísmo e até de sacrifício na ajuda entre os componentes dessa Família Espiritual.

Vejamos o que é Fraternidade: implica em sentimento de irmandade entre as pessoas, que remete às ações que comprovam respeito à dignidade de todos os Seres Humanos, considerados iguais e com plenos direitos, tais como: afeto, amizade, amor, apego, benevolência, boa vontade para com alguém, complacência com inferiores, afeto, estima, bondade. Jesus Cristo, foi o modelo de benevolência, simpatia e ternura.

O nosso Mestre Cristófilo nos orienta bem no Ensinamento: “Para a formação de uma Verdadeira Fraternidade, é necessário Altruísmo e até sacrifício na ajuda entre os componentes.”

Uma atitude altruísta pode ser interpretada como caridade se bem relacionada com os interesses do próximo. Agir de forma altruísta é dar-se ou beneficiar alguém. O homem pode ser- bom e generoso naturalmente, sem necessidade de intervenções sobrenaturais ou divinas.

Precisamos o quanto antes resgatar não só essa compreensão, mas, sobretudo, a prática dessa Fraternidade recomendada pelo Mestre Cristófilo. Precisamos praticar cada vez mais o Altruísmo, sem nos preocupar com os eventuais sacrifícios necessários nessa prática da Verdadeira Fraternidade, para o nosso próprio Bem, para não corrermos o risco de nos tornarmos egoístas ou acomodados. E também para o bem dos nossos irmãos, da nossa Fraternidade, para o engrandecimento da nossa Fraternidade e da nossa Instituição, pelo bem da Humanidade.

O sacrifício a que se refere o Mestre, eu entendo que não é um sofrimento para os praticantes da Verdadeira Fraternidade, mas sim um sacro ofício que os alegra e engrandece espiritualmente, gerando até uma imensa alegria por estarem realizando em prol da Evolução da Humanidade, alegria essa que suplanta o cansaço, o tempo despendido, as atividades outras não realizadas. Significa somente sacrificar outras ocupações em benefício da Evolução Espiritual própria, dos seus irmãos fraternos, e, como consequência,consequência, de toda a Humanidade.

A nossa Fraternidade é espiritual, porque estamos todos irmanados no mesmo pensamento de Evolução Espiritual. O nosso Mestre Cristófilo já nos ensinou no Ensinamento: “Não há evolução sem transformações / Não há transformações sem realizações / Não há realizações sem amor verdadeiro / Não há amor verdadeiro sem ajuda mútua / Não há ajuda mútua sem fraternidade.”

Ou seja, encurtando o Ensinamento: Não há Evolução sem Fraternidade. Ninguém pode evoluir sozinho. A união entre os componentes de uma Verdadeira Fraternidade é que produz a força necessária à evolução individual de seus componentes que, se ajudando uns aos outros, com amor verdadeiro à humanidade, conseguem pôr em prática os Ensinamentos, promovendo as transformações internas e externas que caracterizam a evolução psíquico-moral, tanto individual, quanto coletiva.

Quando tivermos a consciência de que a Verdadeira Fraternidade é condição para a evolução individual e coletiva, daremos um grande passo na nossa própria evolução, de forma que a Verologia também evoluirá enormemente, podendo então promover a evolução também de grande parte da Humanidade.

 

 

Extraído de:

Jornal Verologia

Edição XXXIX Nº 491 e 492
Artigo referente a Novembro e Dezembro de 2013.

 

 

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