O Conhecimento Material e a Felicidade

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O conhecimento material e a felicidade

Por que não basta um Conhecimento tecnológico, cultural ou material, de modo geral, para nos fazer felizes? O Conhecimento tecnológico é fruto da inteligência, e o Ser Humano é muito mais que isso, não é só inteligência, nem só vida material. Ele precisa se desenvolver em todos os aspectos: material, moral e espiritual. É o grande equívoco que muitos pais, que não possuem o Conhecimento das Verdades Eternas, cometem, quando se preocupam, exclusivamente, em colocar os filhos nas melhores escolas e oferecer o melhor ensino, mas não oferecem o principal que é uma Orientação Espiritual. Criam pessoas egoístas, materialistas e, muitas vezes, cheias de inseguranças emocionais que não têm maturidade para enfrentar as experiências da vida, por pura falta de um Conhecimento mais completo que abranja não só a vida da matéria, mas também a vida do Espirito.

Temos visto nas Organizações, de modo geral, pessoas com muito Conhecimento tecnológico, cultural, com domínio de vários idiomas, mas sem Educação Espiritual, com medo para enfrentar as adversidades, com muita arrogância, prepotência, egoísmo e competitividade. Isso gera ambientes muito desagradáveis de se conviver porque o melhor do Ser Humano que são suas capacidades mais nobres como altruísmo, amor ao próximo, tolerância, humildade, paciência, entre outras, não afloram, não são exploradas, não são estudadas e nem apreciadas. Cristófilo Nageo tem um Ensinamento no Livro Pensamentos Verológicos que diz: “Não basta possuir grandes conhecimentos tecnológicos para ser inteiramente feliz. Isto só acontece quando o Ser Humano alcança, paralelamente, Altos Conhecimentos Espirituais. E, sobretudo, quando consegue o Equilíbrio Psicofísico.”

A inteligência é uma das nossas Manifestações Espirituais e precisamos desenvolver todas as prerrogativas do nosso Sistema Psicológico para, então, obtermos um Equilíbrio entre o Espírito e o Corpo. Esse Equilíbrio Psicofísico é um estado de amadurecimento espiritual, quando tivermos desenvolvido nossas Faculdades e Manifestações Espirituais o suficiente para trabalharem de maneira mais acertada e harmoniosa entre si. No início do nosso aprendizado, muitas vezes, somos levados aos extremos. Por exemplo, se uma pessoa é expansiva, se comunica bem e já não possui timidez, precisa ter equilíbrio pra não falar demais, não falar em horas inoportunas, coisas que não podiam ser faladas e depois se arrepender. Se já se identifica com a verdade, não gosta de mentiras, mas se aborrece quando percebe a mentira, fica exaltado, fala a verdade de qualquer modo, muitas vezes ferindo ou magoando outras pessoas, a título de só dizer a verdade. Isso, também, é um desequilíbrio.

É preciso saber falar, mesmo que seja a verdade, de maneira que não ofenda, com cautela, com cuidado, na hora adequada, respeitando o outro. Enfim, é necessário utilizar muitas manifestações de estudo, análise e reflexão para buscar uma forma mais adequada de se manifestar. Tudo isso é aprendizagem e faz parte da busca do Equilíbrio.

A Verologia se diferencia nesse aspecto porque além de nos oferecer o Conhecimento das Verdades Eternas, que estão contidas nos Ensinamentos dos Mestres de Alta Hierarquia Espiritual, nos fala, desde o início dos estudos, sobre o Equilíbrio. Sobre a busca sensata das nossas capacidades espirituais, sempre apoiadas na Razão e no Discernimento. Oferece-nos um passo a passo que vai nos conduzindo a esse ajuste, a agir de maneira mais acertada e nos estimula, também, a buscar um desenvolvimento mais completo, espiritual, moral e material, que, certamente, nos prepara para aproveitarmos mais amplamente a nossa passagem por essa Escola de Evolução que é o Mundo em que vivemos.

 

Extraído de:

Jornal Verologia

Edição XLII Nº 516
Artigo referente a Julho e Agosto de 2018

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