Ser autêntico e defender a verdade contra tudo e contra todos, é sustentá-la mesmo que alguns ou até a maioria esteja contra e as aparências retratem o inverso. Ser autêntico é saber  assumir os nossos próprios erros. Não se é autêntico dizendo o que se pensa sem nenhuma coerência, distorcendo a realidade, por ser fruto de uma mente impura ou desorientada.

Uma moça que agia descontroladamente, movida por um ciúme doentio, foi interrogada e chamada a atenção sobre as suas atitudes. Então, ela respondeu:- Eu sou autêntica, faço o que me passa pela cabeça.

A Verologia nos alerta para a importância imprescindível do saneamento e aprimoramento da mente ou órgão mental, nomenclatura dada pela Verologia, para que seja, sempre, povoado pelos melhores pensamentos para que essa autenticidade seja positiva e produtiva. Quando a criatura humana tem a mente desordenada, confusa, comandada por pensamentos inferiores, só poderá produzir frutos ruins e a sua autenticidade será, sem duvida nenhuma, negativa.

Vou fazer uma analogia da autenticidade positiva com a lealdade que “como se fora irmã gêmea da verdade, tem as suas raízes nas profundezas do ser humano”. Quando somos autênticos, também estamos sendo leais e de praticarmos a autenticidade, encontrada eco no que é mais correto. E isso alcançamos, certamente, realizando o método verológico.

O evolucionista demonstra sua autenticidade completa quando se identifica com caminho espiritual que escolheu, com o seu método especifico, seus estatutos e regulamentos, com a linguagem usada na fraternidade e defende esse caminho divino de todas as deturpações que, ingênua ou propositadamente, pretendam aí introduzir.

Sejamos autênticos, verdadeiros, leais ás nossas convicções e ao mais importante de todos os ideais, ou seja, prossigamos, ininterruptamente, nesse processo de evolução ativa e consciente, mágico e sublime, que a Verologia nos orienta com maestria.

A formação do caráter de bem tem seu fulcro ou sustentáculo apoiado no poder de autenticidade que define a pureza de propósitos de seu portador. Aquele que é autentico, é leal, é verdadeiro e é adotado de uma força moral irresistível que o ajuda a caminhar com maior destreza e firmeza em sua própria evolução e no auxilio a seus semelhantes.

Para ser autentico como para ser leal, total e completo, se faz necessário obedecer á trilogia: pensamento, palavra e ação. Melhor explicando: nossa palavra tem que retratar o que pensamos e nossa ação, em conseqüência, tem que ser o espelho que reflete ambos.

Atualmente, observa-se, constantemente, que muitas são as pessoas que falam o que não pensam nem sentem e quando passam para a ação distorcem ainda mais.

Temos que estar, sempre, alertas e vigilantes, tendo todo cuidado para não escorregar, caindo na experiência de não traduzirmos com a fidelidade nossos pensamentos, de acordo com nossas palavras e com nossas realizações. A sabedoria e eficiência do método verológico nos é de grande valia nessa hora.

Traves dos setores de estudo da ciência verológica, vamos nos fortalecendo interiormente, agigantando nossa força de vontade para que possamos substituir o desejar pelo querer. Só assim, livraremo-nos das tentações de saímos pela tangente, pela porta larga e fácil, abdicando da nossa autenticidade positiva. Portanto, sejamos sempre autênticos e leais ao nosso ideal supremo de evolução consciente e, certamente, alcançaremos os maiores triunfos no campo espiritual, acercando-nos do poder maior e toda nossa vida será amplamente harmoniosa e feliz.

Extraído de:

Jornal Verologia

Edição XXXV Nº 437 e 438
Artigo referente a Maio e Junho de 2009